quarta-feira, 14 de setembro de 2011

MP pede prisão do 'irmão Aldo' da Apostólica sob acusação de estupro

Religioso é acusado por 15 mulheres de abuso
O MP (Ministério Público) do Estado de São Paulo pediu ontem (13) à Justiça prisão preventiva e domiciliar de Aldo Bertoni (foto), 85, primaz da Igreja Apostólica, sob a acusação de estupro de fiéis e atentado violento ao pudor.

O órgão ouviu 15 mulheres que afirmaram ter sido vítimas. Uma delas disse que foi atacada pelo religioso quando era menor de idade.

A Igreja Apostólica é uma seita de “crentes espíritas”: eles pregam o Evangelho e acreditam que o irmão Aldo tenha contato com o espírito da “santa” Vó Rosa Alves, uma das fundadoras da denominação e tia do primaz. Tem sede em São Paulo e cerca de 25 mil seguidores em todo o Brasil.

As mulheres afirmaram ao MP que foram molestadas por Aldo porque inicialmente acreditavam “haver algum motivo sagrado” para aquilo. Por causa disso, segundo elas, houve demora na denúncia contra o primaz.

Uma delas disse que teve relações sexuais com o primaz porque ele disse que ia curá-la de um câncer no útero. Depois ela constatou não sofrer da doença.

Outra suposta vítima, aparentemente uma empregada doméstica, afirmou em um vídeo postado no Youtube (trecho abaixo) que teve a sua primeira relação sexual de sua vida com Aldo porque esse foi um pedido que ele fez a Vó Rosa e a “santa” teria concordado. Os dois passaram a ter encontro uma vez por semana porque o irmão Aldo disse que precisava curá-la de um mioma (tumor no útero).

A direção da igreja nega as acusações e o primaz se mantém distante da imprensa.

No domingo (11), um grupo de fiéis teria dado uma festa “em defesa” ao “santo irmão Aldo” contra as calúnias de “canalhas”, de acordo com a informação de um blog ligado à Apostólica.








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